terça-feira, 11 de março de 2008

Tigre-d'água

Ordem: Testudines

Família: Emydidae

Nome popular: Tigre-d'água

Nome em inglês: D'Orbigny's slider turtle

Nome científico: Trachemys dorbignyi

Distribuição geográfica: Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e nordeste da Argentina

Habitat: Pântanos, banhados, lagos, riachos e rios

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Desova entre 1 e 18 ovos por postura, que eclodem após 60 a 120 dias de incubação

Período de vida: Aproximadamente 30 anos



Conhecido como Trachemys dorbignyi pela ciência, esta espécie é uma das maiores vítimas do comércio ilegal de animais. De coloração muito bonita quando jovem, cujas listras amarelas e alaranjadas sobre fundo verde deram-lhe o nome popular de “Tigre d´água” é vendida com a promessa de que manterá aquela cor durante toda a vida e nunca alcançará grande porte. Ao ver o filhote recém-nascido com cerca de 3 cm, a maioria acredita.

Porém, crescendo de 3 a 5 cm ao ano e perdendo a intensidade de suas cores conforme se aproxima da maturidade, quando as fêmeas podem alcançar até 30 cm e os machos até 25 cm, torna-se incômoda e os exemplares são abandonados em lagos ou nas mãos de entidades de todo o país, causando um novo desequilíbrio, devido à complexidade dos trabalhos de reintrodução à natureza de animais criados em cativeiro.

Na Argentina, Uruguai e estados do sul do Brasil, onde vivem, elas possuemuma alimentação muito variada, que inclui vermes, carne que consigam encontrar, frutas, peixes, plantas, pequenos cruistáceos e muito mais. Além disso, podem sair para terra, tomar sol à vontade e possuem muito espaço para nadar. Manter tais condições em cativeiro, além de água sempre limpa e em temperatura adequada, é uma tarefa árdua.

Uma outra espécie do gênero, a Trachemys scripta elegans, popularmente conhecida como tartaruga de orelhas vermelhas, é vendida legalmente em boas casas de animais de estimação, e já vem com microchip, nota fiscal e papéis comprovando sua condição legal de venda. Muitas vezes são confundidas ou até mesmo vendem a Tigre d´água como sendo a de orelhas vermelhas.

Jabuti-piranga

Ordem: Chelonia

Família: Testudinidae

Nome popular: Jabuti-piranga

Nome em inglês: Red-foot tortoise

Nome científico: Geochelone carbonaria

Distribuição geográfica: Norte, nordeste e centro-oeste da América do sul

Habitat: Cerrado, bordas de mata e florestas baixas

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Desova entre 01 e 09 ovos em buracos no solo por postura, que eclodem após 5 a 10 meses de incubação

Período de vida: Mais de 50 anos



Nos desenhos animados, o casco das tartarugas é visto como uma “casa nas costas”. Elas conseguem despir o seu casco, e às vezes tem até telefone dentro (lembram-se da “tartaruga Touché”, desenho animado de Hanna & Barbera?).

Mas na realidade isso não ocorre. O casco, na verdade, é uma estrutura ossificada que surgiu a mais de 200 milhões de anos atrás, nos antepassados dos quelônios, como forma de proteção contra predadores.

A coluna vertebral e costelas desses répteis estão fundidas à carapaça, que é a parte dorsal do casco (a parte ventral é denominada plastrão). Portanto, elas não podem “sair de dentro” do casco.

As espécies terrestres, conhecidas como jabutis, são as que têm o casco mais abaulado. No Brasil, existem duas espécies, o jabuti-tinga, Geochelone denticulata, de porte maior e colorido mais claro (tinga, em Tupi, quer dizer branco) e o jabuti-piranga, Geochelone carbonaria, de porte menor e, geralmente, com escamas avermelhadas (piranga, em Tupi, quer dizer
vermelho).

O jabuti-piranga, por viver em regiões mais abertas, como a borda das matas e os campos dos cerrados, é a espécie mais conhecida. Infelizmente, pelos mesmos motivos, ele é caçado com freqüência para consumo da sua carne e para a venda como animal de estimação, atividades proibidas por lei. No Brasil, aparece dos estados da Amazônia até o norte de São Paulo.

Apresenta hábitos diurnos e, sendo um animal ectotérmico, necessita do calor do ambiente para elevar a sua temperatura corpórea. Só assim para tornar-se mais ativo e alimentar-se mais. Come frutas, folhas, flores e, esporadicamente, invertebrados e animais mortos. O macho alcança a maturidade sexual aos 8 anos de idade, com cerca de 20 cm de comprimento do casco, e a fêmea aos 12 anos de idade, com cerca de 25 cm de comprimento.

Podem viver bem mais de 50 anos e alcançar 45 cm de comprimento. Os machos são maiores e podem se envolver em combates usando o casco para tentar virar o oponente. Durante o cortejo que fazem às fêmeas, movimentam cabeça e pescoço para cima, para baixo e para os lados, e emitem sons que lembram um pouco o cacarejar de uma galinha.

As fêmeas colocam de 1 a 9 ovos de cada vez, em um ninho escavado na terra. O filhote nasce após 5 a 10 meses, com cerca de 4 a 5 cm de comprimento.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Chimpanzé

Ordem: Primates

Família: Pongidae

Nome popular: Chimpanzé

Nome em inglês: Chimpanzee

Nome científico: Pan troglodytes

Distribuição geográfica: região central da África

Habitat: florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas.

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Gestação de 230 dias

Período de vida: Aproximadamente 60 anos


O Chimpanzé (Pan troglodytes) é um primata que faz parte da mesma família que os humanos, a família Hominidae, possuindo uma semelhança genética de mais de 99%. Podem atingir até 1 metro de altura e pesar até 100 kg, de acordo com seu sexo. São animais de coloração preta, tornando-se acinzentada em animais mais velhos.

Na natureza, os Chimpanzés vivem em grupos que podem variar de 5 até mais de 100 indivíduos. No entanto, as fêmeas possuem hábitos mais solitários, passando a maior parte do tempo sozinhas. Nestes grupos os machos são dominantes sobre as fêmeas e os machos mais jovens.

São animais de hábitos diurnos, terrestres e arborícolas. Costumam se locomover pelo chão, mas preferem se alimentar sobre as árvores, durante o dia. Estes são primatas quadrúpedes, ou seja, locomovem-se utilizando os pés e as mãos, simultaneamente, para andar e correr, além de serem capazes de escalar, pular e ficarem suspensos. Além disso, ocasionalmente, podem se locomover de forma bípede, como os humanos.Geograficamente estão distribuídos nas florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas, superiores à 3000 metros de altitude, na região central do continente africano.

Os chimpanzés possuem uma alimentação bem variada, sendo as frutas o principal alimento de sua dieta, mas também consomem muitas folhas, flores, sementes e, ainda, pequenos animais, como alguns pássaros, formigas, cupins, vespas e algumas larvas.

Estes animais, aparentemente, possuem culturas diferentes, dependendo da região em que vivem, assim como os humanos, e são capazes de ensiná-las de uma geração para outra. Entre tais ensinamentos estão, por exemplo, técnicas para extrair cupins de seus cupinzeiros, utilizando-se de gravetos; utilização de pedras para quebrarem sementes e frutos duros; e outros tipos de ferramentas adaptadas, usadas inclusive para caçar alguns pequenos mamíferos.

Machos dessa espécie podem se unir para manter a liderança sobre o grupo, ou roubar a posição do líder. Para intimidar os rivais, eles se demonstram agressivos, com vocalizações altas, agitações de galhos e até mesmo o ataque.

Os chimpanzés machos podem fazer pares com fêmeas, mas a promiscuidade é comum na espécie. Há casos em que a fêmea copulou 50 vezes com 14 machos diferentes em um só dia. Estes animais tem orgasmos e vocalizações específicas de cópula. Na verdade, são conhecidos 34 tipos diferentes de vocalizações nesta espécie

Cacatua-das-molucas

Ordem: Psittaciformes

Família: Cacatuidae

Nome popular: Cacatua-das-molucas

Nome em inglês: Salmon crested cackatoo

Nome científico: Cacatua molusccensis

Distribuição geográfica: Indonésia

Habitat: Regiões costeiras, montanhas e florestas.

Hábitos alimentares: Sementes, castanhas, frutas, bagas e possivelmente insetos e larvas.

Reprodução: Período de incubação de 30 dias, botando aproximadamente 2 ovos.

Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 50 anos.

Situação atual: Ameaçada de extinção



As Cacatuas são aves pertencentes à família dos cacatuídeos, parecidas com os nossos papagaios. Diferenciam-se destes pela presença de uma grande crista móvel, semelhante a uma coroa. Além disto, ao contrário dos papagaios que possuem plumagem muito colorida, as cacatuas apresentam coloração mais simples.
As cacatuas das molucas (Cacatua molusccensis) apresentam plumagem branca, rosada ou alaranjada, medem de 40 a 50 cm de comprimento e chegam a pesar 900 gr. É a maior espécie pertencente à família dos cacatuídeos. Ocorrem na Indonésia, nas montanhas e florestas das regiões costeiras. A sua dieta é constituída por sementes, castanhas, frutas, podendo incluir insetos e larvas.

Fazem seus ninhos no interior do oco de árvores. Na estação reprodutiva a fêmea põe de 2 a 3 ovos, que são incubados pelo casal. O período de incubação dura de 28 a 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho, sob o cuidado dos pais, por aproximadamente 14 semanas.
Em cativeiro, foram observados indivíduos que chegaram aos 50 anos de idade.

A maioria das espécies de aves pertencentes à família dos cacatuídeos está ameaçada de extinção. A cacatua-das-molucas encontra-se, atualmente, classificada no Estado de Conservação: Vulnerável à extinção, segundo a organização “BirdLife”.

Arara-azul-de-lear

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Nome popular: Arara-azul-de-lear

Nome em inglês: Indigo macaw

Nome científico: Anodorhynchus leari

Distribuição geográfica: Bahia, na cidade de Canudos.

Habitat: Caatinga, em áreas de canyons e rochedos.

Hábitos alimentares: Principalmente sementes de licuri, mas também pinhão, umbu mucumã.

Reprodução: Período de incubação de 25 a 28 dias, botando de 1 a 3 ovos.

Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos.

Situação atual: Criticamente ameaçada de extinção.



Restrita à caatinga baiana, mais precisamente nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha e Jeremoabo, a Arara-azul-de-lear é uma das aves brasileiras menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção. As ameaças à espécie vão desde a captura e comércio ilegal dessas aves até à intensa perda de habitat, ocasionados pela derrubada da mata nativa por atividades agropecuárias de subsistência, principalmente a criação de caprinos e o cultivo de milho.

As áreas de alimentação são determinadas por concentrações de palmeiras licuri (Syagrus coronata) em meio a árvores mais altas, isso se dá pelo fato de que o bando de Araras-azul-de-lear fica pousado em uma árvore alta enquanto dois indivíduos (espiões) partem para uma vistoria no local de alimentação e só depois o bando todo vai ao local para uma última conferência, e aí sim podem descer ao solo e desfrutar dos cocos caídos de licuri, o principal item na alimentação dessas araras. Além do licuri, utilizam também os frutos de pinhão, umbú e mucumã. Por vezes foram avistados bandos de araras forrageando em plantações de milho, o que acarreta má impressão diante dos agricultores. Em contrapartida, as criações de cabras na região ameaçam a recomposição natural da vegetação, pois as cabras usualmente devoram as mudas nativas.

Com a chegada das chuvas no final do ano, inicia-se a época reprodutiva. Os casais se separam do resto do bando e fazem seus ninhos em cavidades, nos íngremes paredões de arenito, onde os poucos casais reprodutores criam seus filhotes, numa média de dois por período reprodutivo.

Bastante semelhante à Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), a Arara-azul-de-lear é mais arisca, nitidamente menor, com uma plumagem mais desbotada, sendo o dorso e a cauda azul cobalto. Uma exceção em relação às outras araras-azuis é o fato de não dormirem empoleiradas, e sim em fissuras dos “canyons”, onde chegam aos finais de tarde, fazendo estardalhaço e sobrevoando aos bandos até acomodarem-se.

É conhecida cientificamente há 150 anos, mas seu território de ocupação foi descrito há apenas 30 anos. Estima-se que ainda existam cerca de 500 indivíduos na natureza, isso graças aos esforços voltados para a sua conservação, pois a Arara-azul-de-lear continua criticamente ameaçada de extinção. Esse alto grau de ameaça, aliado ao baixo grau de conhecimento dos comportamentos naturais da espécie, o que dificulta a sua reprodução em cativeiro, justificou a criação no ano de 1992 do “Comitê para Recuperação e Manejo da Arara-azul-de-lear”, cujos integrantes juntamente com o IBAMA, representam instituições nacionais e internacionais de pesquisa e visam a perpetuação da espécie através da elaboração de planos de manejo em cativeiro, conservação, reprodução, reabilitação e, se possível, reintrodução da espécie.

sábado, 8 de março de 2008

Aranha caranguejeira

Ordem: Araneae

Infraordem: Mygalomorphae

Família: Theraphosidae

Nome popular: Aranha caranguejeira

Nome em inglês: Tarântula

Nome científico: Lasiodora sp.

Distribuição geográfica: Este gênero ocorre em países da América Central e América do Sul

Habitat: Florestas tropicais até regiões áridas

Hábitos alimentares: Carnívoro

Reprodução: Não foi encontrado registro

Período de vida: Em média de 10 a 15 anos em cativeiro


Olhando para esta caranguejeira acima, quem não sentiria uma leve repulsa? Ainda mais se lembrarmos dos mitos e dos traumatizantes filmes que passam na TV sobre as terríveis aranhas assassinas e devoradoras de gente. Pois bem, esqueça tudo isso por um momento e tente se concentrar!

Esta aranha bastante peluda e de porte avantajado, podendo medir até 20 cm de comprimento, não tem o porquê de causar tamanho pavor, afinal são animais tímidos (que vivem escondidos), geralmente inofensivos e indispensáveis no equilíbrio da vida no planeta, pois, sendo um predador, controlam populações de diversos animais.

As caranguejeiras são também conhecidas como tarântulas, nome popular que teve origem a partir de uma lenda italiana a qual as pessoas que eram picadas por estas aranhas teriam que dançar uma música, a tarantela, para sobreviverem ao veneno. No Brasil, as tarântulas são conhecidas como aranhas de jardim que são bem diferentes das caranguejeiras.

As aranhas não são insetos! Apesar de possuírem exoesqueleto (esqueleto externo), possuem 4 pares de pernas e uma estrutura corporal dividida em duas partes: cefalotórax e abdome. Já os insetos possuem 3 pares de pernas e o corpo dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.

Dentre os aracnídeos, as aranhas são as únicas que possuem fiandeiras, estruturas especializadas na fabricação de seda utilizada, de modo geral, na captura e imobilização das presas.

Para auxiliar na imobilização das presas, as aranhas desenvolveram glândulas especializadas na produção de veneno e estruturas capazes de inoculá-lo. Nas caranguejeiras, este veneno só possui atividade em suas presas, sendo inativo no homem.

Os pêlos existentes nesta caranguejeira possuem ação urticante, sendo utilizados contra possíveis predadores, podendo causar uma reação alérgica no homem. Quando ameaçadas, raspam suas pernas no abdome liberando-os uma única vez. Estes pêlos não regeneram e só irão aparecer na próxima troca de pele (ecdise).

A ecdise é um processo natural no crescimento destes animais. Neste período elas não caçam, permanecem escondidas, tornando-se menos ativas, pois a nova pele ainda é frágil e mais vulnerável a predação.

As aranhas trocam de pele até atingir a maturidade sexual. Até esta fase, não é possível diferenciar macho e fêmea. No período reprodutivo, após o acasalamento as fêmeas envolvem seus ovos em seda (ooteca) e permanecem com ela até o nascimento dos filhotes.

As caranguejeiras possuem hábitos noturnos alimentando-se de insetos, pequenos répteis, anfíbios e algumas espécies podem se alimentar de filhotes de pássaros. Vivem normalmente em tocas forradas com seda debaixo de pedras ou nas copas das árvores.

Dentre as caranguejeiras, as espécies amazônicas são extremamente atrativas sendo bastante apreciadas por algumas populações indígenas (tribo Piaroá) e consideradas um prato fino. Pelo fato de possuírem coloração vistosa e tamanho avantajado, são extremamente visadas pelo comércio ilegal. Além disso, a exploração acelerada do ambiente natural promovida pela ação humana ameaça ainda mais estes animais tão importantes e tão pouco estudados.

Bicho-pau

O bicho-pau possui uma das adaptações mais fascinantes do reino animal, a camuflagem. É um animal que pode passar horas paralisado em um galho de árvore, sem que seja notado.
O bicho pau é um inseto totalmente inofensivo e de movimentos lentos, vale-se desta curiosa estratégia para se defender de predadores, principalmente de aves. Se não bastasse sua camuflagem, algumas espécies de bichos-pau ainda eliminam um fluído leitoso e repugnante para se defender enquanto outras, têm o poder de regenerar membros perdidos. Os ovos desses insetos são muito parecidos com sementes, lançados ao acaso pelas fêmeas no solo. De maneira geral, elas não escolhem lugares especiais para postura, simplesmente deixam os ovos caírem no chão. O desenvolvimento do embrião é lento, demorando de 100 a 150 dias para eclodir.
Após a eclosão, o jovem inseto é chamado de ninfa e sua forma é semelhante a dos adultos. Curiosamente, pouco depois do nascimento, fica bem maior do que o ovo que o abrigava. Isso ocorre porque o corpo do inseto distende assim que ele nasce.
Os bichos-pau vivem em plantas, se alimentam de folhas e brotos principalmente de goiabeiras e pitangueiras e nunca chegam a uma população suficientemente numerosa para causar danos a agricultura.

Esta espécie de bicho pau é uma das maiores espécies que existem no Brasil, com fêmeas com cerca de 22 cm em média. Os machos são bem menores e com asas. Possuem hábito noturno e ocorrem no Rio de Janeiro, Bahia, Espirito Santo e Amazônia.