quinta-feira, 20 de março de 2008

Coscoroba

Ordem: Anseriformes

Família: Anatidae

Nome popular: Coscoroba

Nome em inglês: Coscoroba Swan

Nome científico: Coscoroba coscoroba

Distribuição geográfica: América do Sul

Habitat: Lagos e pântanos

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: De 2 a 9 ovos que eclodem após 35 dias de incubação

Período de vida: Aproximadamente 25 anos



A Coscoroba é uma das sete espécies chamadas de “cisnes” do mundo. Além dela, apenas o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melanocoryphus) também é natural da América do sul. Apesar disto, as outras espécies foram trazidas para cá já na época da colonização, e hoje não é incomum encontrar até mesmo as sete espécies vivendo juntas em alguns lagos.

Diferente da maioria dos outros Anseriformes, a coscoroba consegue se alimentar em áreas secas, embora ainda prefira encontrar seu alimento nas margens rasas de lagos e rios. Voa muito bem, e habita regiões próximas do cisne-de-pescoço-preto. Porém, não compete com este por alimento ou territórios, pois preferem tipos diferentes de locais de alimentação. Enquanto o cisne-de-pescoço-preto prefere águas mais profundas e alimenta-se principalmente de plantas, a coscoroba alimenta-se nas águas mais rasas e além de plantas ocupa muito de seu tempo procurando por pequenos animais.

O ninho costuma ser muito bem protegido, sendo até no meio de lagos rasos, bem distante da margem, se os pais perceberem que esta é a melhor forma de assegurar a incubação e criação segura dos filhotes. Normalmente são de 4 a 6 ovos, mas posturas de até 9 ovos podem ocorrer.

Ainda assim, a coscoroba não é tão comum quanto seus parentes. Sofreu mais com a degradação ambiental imposta aos mangues e brejos em que vive, e seu número é bem menor que no passado. Muitas pessoas julgam que estes ambientes não possuem importância, esquecendo-se que diversas espécies animais, de peixes e invertebrados a aves como a coscoroba, necessitam deles para sua reprodução. Os aterros irregulares, a drenagem de campos inteiros para a agricultura e a contaminação que recebem como se fossem “depósitos de lixo” provocam o declínio das espécies que ali criam as próximas gerações, e muitos percebem tarde demais as conseqüências disto no aumento de doenças, diminuição da pesca e perda de importantes espécies.

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