quarta-feira, 19 de março de 2008

Tartaruga-do-amazonas

Ordem: Testudines

Família: Pelomedusidae

Nome popular: Tartaruga-do-amazonas

Nome em inglês: South american river turtle

Nome científico: Podocnemis expansa

Distribuição geográfica: Norte da América do Sul, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco

Habitat: Rios e lagos

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Desova entre 40 e 160 ovos por postura, que eclodem após 45 a 80 dias de incubação

Período de vida: Aproximadamente 50 anos



A tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) na verdade é um cágado, istoé, um quelônio aquático que encolhe seu pescoço lateralmente para dentro da carapaça. Os cágados são quelônios de uma subordem chamada pleurodira, que seguiram um caminho evolutivo diferente do seguido pela maioria das outras tartarugas, que encolhem o pescoço em “S” e para dentro.

É o maior quelônio da América do sul. Atinge facilmente 50 kg, mas algumas chegam a até 75 kg e um casco de 90 cm de comprimento. Por isso, foram muito caçadas, e ainda o são por povos ribeirinhos da floresta, por sua carne e pelos seus ovos. Hoje, busca-se equilibrar o quanto se pode caçar deste animal com a reposição de indivíduos pela reprodução, e a apanha de
ovos foi proibida. Alguns projetos pretendem inclusive estabelecer formas de criação em cativeiro para aumentar o número de tartarugas da Amazônia.

Apesar de serem muito prolíficas, botando por volta de cento e vinte ovos em covas cavadas à beira dos rios, e de milhares de tartarugas colocarem seus ovos juntas no período de postura, são poucas as que conseguem atingir a idade adulta, pois muitos animais se alimentam das jovens tartaruguinhas da Amazônia.

As fêmeas são bem maiores que os machos, que por sua vez tem uma cabeça proporcionalmente maior que elas. Vivem harmoniosamente até mesmo com jacarés depois de um certo tamanho, pois seu casco resistente a mantém segura contra os dentes destes animais.

Uma curiosidade sobre esta espécie é que as linhas que formam bonitos desenhos em sua cara são como impressões digitais, e não se repetem de uma tartaruga para outra. Assim, podem ser usados para identificar diferentes indivíduos para a realização de estudos.

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