segunda-feira, 17 de março de 2008

Pinguim-de-Magalhães

Ordem: Sphenisciformes

Família: Spheniscidae

Nome popular: Pingüim-de-magalhães

Nome em inglês: Megellanic Penguim

Nome científico: Spheniscus magellanicus

Distribuição geográfica: Chile e Argentina

Habitat: Marinho. Ninhos são feitos na praia

Hábitos alimentares: Peixes

Reprodução: Reproduzem em colônias nas praias. Postura de 2 ovos e período de incubação de 38 a 42 dias.

Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 15 anos

Situação atual: Não ameaçado

Os pingüins fazem parte do mais especializado grupo de aves marinhas. São as aves mais típicas e numerosas da zona sub antártica e antártica constituindo mais de 90% da biomassa de avifauna desta região e encontrados apenas no Hemisfério Sul.

Atualmente existem 17 espécies de pingüins, todos com alguma similaridade, seja pela estrutura ou coloração. Possuem o corpo alongado, pescoço e pernas curtas e asas que não são usadas para o vôo e sim como nadadeiras, remando como se “voassem” dentro da água. Os pés são munidos de nadadeiras com membranas entre os dedos, tendo a mesma função de um leme durante o nado. Nadam com grande velocidade ( até 40km/h ) para fugirem do seu principal predador, o leão-marinho.

Devido a certas adaptações morfológicas especiais, os pingüins enxergam muito bem dentro da água, onde apanham toda a comida; fora da água a visão é reduzida. São adaptados ao frio através da espessa almofada de pena, contendo grande quantidade de ar, e grossa camada de gordura.

A distribuição de cada espécie é determinada pela temperatura da água e ao contrário do que muitas pessoas pensam, eles não vivem somente em locais gelados da antártica, mas também em regiões em que a temperatura da água pode chegar a 28o C, como é o caso dos Pingüins de Galápagos.

O período de reprodução dos pingüins começa no fim do ano, onde são formadas grandes colônias. A distribuição destas colônias é geralmente determinada pela disponibilidade de alimento por perto e pela existência de locais para nidificar de fácil acesso. São monogâmicos, ou seja, formam um casal para a vida toda e ambos ajudam na incubação dos ovos, revezando os cuidados, enquanto um deles vai ao mar para se alimentar. Após a reprodução, em março, abandonam as colônias em direção ao mar, onde permanecem pelo menos até setembro.

Entre os meses de abril e junho, recebemos na costa sul e às vezes sudeste do Brasil, alguns exemplares de pingüins vindos da Patagônia, são os Pingüins de Magalhães. Normalmente são aves jovens que se perdem do bando, trazidas pelas correntes frias de Falkland e chegam aqui muito debilitados. Eles são indicadores de poluição das águas, pois são extremamente sensíveis a qualquer tipo de poluente. Um dos mais graves problemas relacionados a eles são os derramamentos de óleo no mar, pois com isso a plumagem perde o efeito de proteger o corpo contra o frio, além de se intoxicarem ao ingerir o óleo, na tentativa de fazer a limpeza das penas utilizando o bico.

A distribuição desta espécie ocorre na costa sul da América do Sul (Argentina e Chile). Medem de 70 a 76 cm e pesam em torno de 4 kg. Se alimentam principalmente de peixes (sardinha) e outros organismos aquáticos.

O período de reprodução desta espécie se inicia em outubro, onde cavam tocas no chão para fazer a postura de 2 ovos, que são incubados por 38 a 42 dias. A maturidade sexual ocorre com 5 anos. Não são aves ameaçadas de extinção e possuem uma população estimada de 1.300.000 pares.

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